quinta-feira, 19 de março de 2009

Jornalismo é como física?

Lendo o post postado (com o perdão da redundância) da colega Ana Paula no blog da Revista Exceção, uma citação em especial que ela retirou da palestra do Guilherme Fiúza me chamou a atenção. Segue para apreciação:

"Não adianta querer ser jornalista clínico: tem que identificar as coisas que interessam; que dão prazer em fazer; em revelar..."

E isso é uma coisa que me intriga. Eu tenho uma colega na redação, aluna do curso de Jornalismo da Unisc. Uma menina muito querida, esforçada, talicoisa, mas bastante ligada em questões de manual de redação: "Gerúndio não pode em hipótese alguma, verbo é obrigatório no título, não se pode repetir uma palavra em circunstância alguma", entre outras questões gramaticais.

Então, não que eu diga que a menina está errada e, ao contrário, é bem possível que o meu pensamento que esteja. Mas, na minha opinião, jornalismo não é física, cujas leis são imutáveis, estagnadas.

Se, por ventura, eu achar que um gerúndio seja interessante para a minha frase, eu vou usar. Quem quiser, me prove ao contrário. Vocês acham que eu estou errada?

2 comentários:

  1. começo a acreditar que poderia ter sido o contra da minha professora de português =)

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  2. O segredo é o equilíbrio, Flávia; a percepção de que o que importa, em jornalismo,é sermos claros, nem que para isso tenhamos que usar, aqui e ali, o gerúndio. Você está indo bem. Continue.

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