domingo, 8 de março de 2009

Defesa dos direitos da mulher

Olá, colegas do Papos de Quinta!
Parabéns a todas as mulheres pelo seu dia!
Trago ao blog uma notícia sobre a manifestação polêmica ocorrida em Brasília no Dia Internacional da Mulher, publicada no jornal online Correio Bahia, no dia 08 de março de 2009, 20h51, site http://correio24horas.globo.com/noticias/noticia.asp?codigo=20703&mdl=27. A manifestação dizia respeito à criminalização do aborto.
Entendo que o aborto é um crime contra a vida e que somente poderia ser praticado em casos de estupro ou se ficasse clinicamente comprovado que o feto e a mãe não sobrevivessem ao parto.
Mulheres defendem legalização do aborto em Brasília
Representantes de entidades feministas aproveitaram o Dia Internacional da Mulher para defender a legalização do aborto em um ato público realizado neste domingo (8) no Parque da Cidade, em Brasília. Com faixas, música e dança e distribuição de panfletos, o grupo de cerca de 20 mulheres defendeu o que considera “direito de escolha”.
As faixas traziam frases como “Maternidade não é obrigação, é opção” e reivindicações de melhoria no atendimento às mulheres nos serviços públicos de saúde.
“Hoje temos um processo de criminalização das mulheres que praticam aborto e das mulheres que ajudam as outras mulheres que necessitem praticar aborto, mesmo nos casos de aborto legal. Isso foi sacralizado na semana passada na voz do bispo que excomungou a equipe médica que realizou um aborto”, afirmou a representante da Marcha Mundial das Mulheres, Isabel Freitas.
Isabel se referia ao arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, que excomungou a mãe e os médicos que fizeram aborto em uma menina de 9 anos, grávida de gêmeos, depois de estuprada pelo padastro. O caso ocorreu no interior de Pernambuco.
Um grupo de teatro da organização não-governamental Instituto Arcana de Arte e Desenvolvimento Humano animou a manifestação ao som de músicas populares. Também houve distribuição de preservativos masculinos e femininos.
Além de protestar contra a criminalização do aborto, o ato público lembrou reivindicações femininas como a garantia de direitos no trabalho, mais recursos para políticas para as mulheres e o fim da violência doméstica.
“Esse dia não pode virar uma data de fazer festa e homenagens em vão. Não é um dia de propaganda, de venda de roupas, de cosméticos. É dia de denunciar o que está acontecendo com as mulheres desse país. E no Brasil as conquistas são muito lentas”, avaliou Isabel.
Na Esplanada dos Ministérios, a programação para comemorar o Dia Internacional da Mulher incluiu prestação de serviços, aulas de artesanato, orientação médica e atividades culturais. Até o meio da tarde, mais de 3 mil pessoas estavam no local para a festa que será encerrada com apresentação do cantor Fábio Júnior. (Com informações da Agência Brasil)
Até o próximo Papo de Quinta.

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